A ação realizada na passada quinta-feira “não estava abrangida por serviços mínimos, que só se aplicam às greves convocadas pelo STOP”
Foram oito as assistentes operacionais da Escola Secundária D. Manuel Martins, em Setúbal, que estiveram “impedidas de aderir à greve [da função pública]” por terem sido “convocadas para serviços mínimos”.
Isto tendo em conta que a ação realizada na passada quinta-feira “não estava abrangida por serviços mínimos, que só se aplicam às greves convocadas pelo STOP [Sindicato de Todos os Profissionais da Educação]”.
“A diretora não está a aplicar com rigor aquilo que está previsto relativamente aos serviços mínimos. Aquilo que está a acontecer na escola é vergonhoso.
A convocatória dos serviços mínimos foi muito além daquilo que está previsto pelo órgão do colégio arbitral”, revelou a mesma fonte. Além disso, estiveram “cinco professores a cumprir horário”, apesar de a escola ter estado “encerrada”.
“Há um pré-aviso de greve do STOP e há a greve geral da função pública. Os serviços mínimos não se aplicam a esta greve. [Os professores e os assistentes operacionais] não têm de dizer a que greve é que estão a aderir”, acrescentou.
O bar dos alunos esteve fechado e o dos docentes esteve a funcionar, sendo que o refeitório terá confecionado 200 refeições para outras escolas e não serviu nenhuma aos alunos e profissionais da D. Manuel Martins.
Sobre o refeitório, disse ter conhecimento de “um aluno que se dirigiu à escola para ir almoçar e que quando chegou ao refeitório não havia refeições”. “A responsável não confecionou refeições porque não havia refeições marcadas no sistema”, revelou.