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Setúbal Informação

2025/03/14

Município cria alojamentos urgentes para vítimas de violência doméstica e sem-abrigo

Concelho

Na mesma reunião pública, a autarquia aprovou a adjudicação da reabilitação de edifícios para alojamento temporário de vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de sem-abrigo, num investimento de perto de cinco milhões de euros.
As empreitadas, a realizar no centro histórico, inseridas na Estratégia Local de Habitação de Setúbal, promovida pela Câmara Municipal de Setúbal, sendo parte do investimento da BNAUT – Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, são adjudicadas à empresa Recreare – Engenharia, Construção e Reabilitação, Lda.
Uma das empreitadas diz respeito à reabilitação, alteração e ampliação de três edifícios, funcionalmente interligados em termos de estrutura e infraestruturas, localizados no quarteirão formado pelas Rua de Arronches Junqueiro (números 45 a 53), Travessa Francisco Pereira (10 a 14) e Rua do Eito (16 a 32), para criação de alojamentos de transição para vítimas de violência doméstica.
A adjudicação foi realizada por 2 milhões, 468 mil e 66 euros, a que acresce IVA, tendo a empreitada um prazo máximo de execução de 360 dias.
A outra obra é a reabilitação do Palácio do Quebedo, localizado junto do apeadeiro do Quebedo, para ser uma solução de habitação temporária para pessoas em situação de sem-abrigo.
A adjudicação é feita por 2 milhões, 172 mil e 426,13 euros, mais IVA, a executar no prazo máximo de 365 dias.
Antiga casa maneirista e barroca que acolheu, no século XIV, a família espanhola dos Cabedos, o Palácio do Quebedo vai proporcionar agora “uma habitação temporária à pessoa em situação de sem-abrigo, apoiada por um conjunto diversificado de serviços básicos e de apoio social, em estreita ligação com outros recursos da comunidade e com o apoio técnico adequado, no sentido de promover a inserção social e a autonomização”, refere o município.
São criados apartamentos de tipologias T1 e T0 para serem utilizados como alojamento temporário, sendo a integração/permanência das pessoas em situação de sem-abrigo “definida em função da avaliação técnica de cada situação em concreto”, embora “tendencialmente” aconteça por um período de três a seis meses.


Fonte: CM Setúbal
Foto: CMS | Jose Carrera
 

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