A Comissão Executiva do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Península de Setúbal (PEDEPES), vai enviar uma missiva ao Governo a solicitar uma audiência para afirmar a “necessidade imperiosa” de se “continuar o processo de “reposição de um quadro adequado na atribuição dos fundos comunitários” para a Região de Setúbal.
O documento, que será dado conhecimento aos grupos parlamentares na Assembleia da República, alerta, no entanto, que sejam tomadas medidas antecipadas relativamente aos fundos nacionais e europeus a serem atribuídos à região, uma vez que a “situação dramática que se vive já hoje no seio das famílias e das empresas” neste território, “não é compaginável com a espera de fundos até 2027”, pelo que “terão de ser tomadas medidas no imediato; medidas integradas, não pontuais, para que possa existir um desenvolvimento consequente, que se multiplique e afete a vida de todos os sectores”.
A decisão de enviar esta missiva ao Governo veio na sequência de uma reunião da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) a 25 de novembro, e no âmbito da Comissão Executiva do PEDEPES, alargada à AISET – Associação da Indústria da Península de Setúbal, onde foi dado conhecimento dos assuntos tratados em anterior reunião do conselho diretivo da AMRS com a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), a 10 de novembro.
Neste encontro, onde foi saudada a iniciativa do Governo junto da Comissão Europeia, estiveram presentes representantes da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal, da Cáritas Diocesanas de Setúbal, da Confederação Portuguesa de Pequenas e Médias Empresas – CPPME, da Federação Distrital de Setúbal de Reformados Pensionistas e Idosos – MURPI, do Instituto Politécnico de Setúbal, da União de Sindicatos de Setúbal e da União Distrital de Setúbal Instituições Particulares de Solidariedade Social.