Um simulacro numa unidade hoteleira da cidade, realizado no dia 5, com a participação do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros de Setúbal, testou procedimentos de segurança e a capacidade de resposta operacional perante um incêndio descontrolado.
O alerta é dado às 15h27. Nas comunicações internas do Meliá Setúbal é reportado um incêndio num quadro elétrico no sexto piso da unidade hoteleira localizada na Avenida Alexandre Herculano. Não é possível dominar o fogo. Três minutos do aviso inicial, soa o alarme geral do hotel. É necessário evacuar.
A situação obriga a pedir socorro externo, Bombeiros Sapadores de Setúbal e PSP. Enquanto isso, os elevadores descem até ao piso térreo e ficam inativos. À receção do hotel, já com as portas exteriores abertas, hóspedes e staff encaminham-se para o ponto de encontro definido.
Andar a andar, é feito o varrimento. Contudo, há um problema. Um hóspede retido no quarto 603, no mesmo piso no qual teve origem o incêndio, que permanece por dominar. A porta eletrónica do quarto não está a funcionar e é necessária extração por outra via, nomeadamente pela varanda exterior do imóvel.
À Avenida Alexandre Herculano, entretanto, cortada ao trânsito pela PSP, chegam vários meios de socorro, em que se inclui um veículo com plataforma elevatória, crucial para o resgate em altura, assim como um veículo urbano de combate a incêndios, uma viatura de comando e ambulância.
No meio da estrada, o veículo plataforma posiciona-se para fazer ascender a escada e cesto até à varanda do quarto 603, no qual o hospede retido aguarda pelo resgate, feito num ângulo vertical de manobrabilidade complexa, executado com sucesso, escassos minutos depois da chegada do socorro.
Dominado o incêndio, e respostas as condições de segurança no interior da unidade hoteleira pelas equipas de bombeiros sapadores, hospedes e staff, que aguardavam numa nova área de segurança definida nas imediações do Parque do Bonfim, voltam ao interior do Mélia Setúbal. Não houve feridos a registar.
O simulacro, da responsabilidade da unidade hoteleira, monitorizado por uma equipa externa de observadores, testou, entre outros, procedimentos e respostas de evacuação perante um cenário de perigo, assim como a operacionalidade dos sistemas e equipamentos de segurança.
Fonte/Foto: CM Setúbal