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Setúbal Informação

2022/12/07

Vereadores do PS desconhecem destino de 3,5M€ de receita extraordinária obtida pelo município de Setúbal

Concelho

Os vereadores socialistas na Câmara Municipal de Setúbal acusam o executivo CDU de não proferir “uma palavra” no que diz respeito ao destino de 3,5 milhões de euros de receita extraordinária obtida pelo município.

Em causa está “um total de 13,5 milhões de euros de receita extraordinária”, onde, segundo o Partido Socialista (PS), apenas é conhecido o destino de 10 milhões, valor este que tem como propósito “regularizar pagamentos em atraso a fornecedores”.

“A verba para proceder a este pagamento provém de uma regularização da Administração Central, de um milhão de euros, e da regularização parcial da dívida da empresa Águas do Sado, 12,5 milhões de euros de cerca de 30 milhões de euros de dívida”, explica Joel Marques, em conferência de Imprensa, acrescentando que o executivo CDU apenas dá destino a dez milhões de euros, retendo 3,5 milhões de euros “sem dizer a quem os pretende alocar”.

A afirmação da bancada socialista é consequência das declarações do presidente da Câmara Municipal, André Martins, ditas em conferência de Imprensa realizada na passada semana nos Paços do Concelho, onde o edil refere que “nove milhões de euros se destinam aos pagamentos em atraso, ficando o resto indicado para investimento municipal”, não especificando qual o seu fim.

Já na conferência de Imprensa realizada ontem na sede do partido, estiveram presentes o vereador e também presidente da Comissão Política Concelhia de Setúbal do Partido Socialista, Fernando José, os eleitos Joel Marques e Vítor Ferreira e o deputado da Assembleia Municipal, Ilídio Ferreira, que quiseram ainda frisar a decisão do executivo de não baixar o IMI e a participação variável no IRS, retirando assim “mais de 2,1 milhões de euros aos setubalenses e azeitonenses”.

“O valor a receber referente à dívida da Águas do Sado resulta de uma decisão judicial sobre a execução de uma garantia bancária, decisão essa datada de 28 de outubro. No entanto, mesmo sabendo dessa decisão e do seu expectável trânsito em julgado decorridos 30 dias, o executivo CDU cobra ainda 2,1 milhões de euros a mais em impostos refugiando-se no argumento dos apoios sociais, que não estão integralmente vertidos no Orçamento”, pode ler-se em nota de Imprensa enviada pelo partido.

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